16 setembro 2003

o livro que voava

Olhei o céu negro da noite.Pintei-o com as páginas brancas de um livro que voava de mão em mão. Desenhei-lhe as palavras de um pensamento e imaginei-lhe uma história.O livro passeou-se de alma em alma à procura de pensamentos de outros que pintavam o céu.Vidas depois o livro regressou às mãos de quem o largou a voar. Vinha recheado de páginas, de histórias e de sentimentos.Nesse dia não houve noite…

Sem comentários:

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...