23 setembro 2003

vertigem

Sou impelido para a fantasia e atropelo-me entre os vazios que me preenchem o sonho.
Perco-me na cegueira do reencontro com as certezas que nunca tive e faltam-me as forças para me erguer e caminhar pelo Mundo.
Reflexos de espelho que não me olha e que recusa o sorriso.
Ritmos que se esvaziam, como quem sente a agonia do Mundo a girar em vertigem.

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...