Procuro uma palavra.
Uma única palavra que transmita a revolta que engulo em sons de saxofone numa noite escura, frente ao mar agitado.
Desenho na areia palavras e imagem sem luz.
Sei o que o desenho me diz, mas ninguém o vê.
O mar apagou a palavra, levou-a para longe, transformada em espuma que se evapora na luz da manhã.
Procuro a palavra que me contorna a alma, uma única palavra que desenhe todo o peso da minha solidão!
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