08 julho 2005

africa

Há um pássaro negro em mim que pinta o céu de sol em esvoaços,
livres,
outro que me pesa em ecos-sombras
coloridos-de-lagrima,
tristes.
Águia-corvo de um mesmo voo que se agonia sem audácia
e pousa triste em terras,
longe,
de acácias,
rubras,
sem céu,
nem
asas...

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...