07 julho 2005

o guardador vagabundo

Vi um pastor,
sossegado,
caminhante...
Passeava flores,
divertido com o Universo…
Ah! Deus meu…e as cores do sorriso das flores…
Fosse eu pedaço,
verso,
estilhaço,
ou
sombra do pastor,
e era eu que ria,
quase palhaço,
deste dia, que nasceu,
aço,
fino,
aguçado,
de dor…
vi,
um pastor,
não de gado…
de flores…
Não tinha capela,
nem templo,
nem arado,
tinha um sorriso rasgado,
por estar ali,
descansado,
a vaguear o aroma das cores…

Sem comentários:

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...