27 julho 2005

hoje sou...pedaço de reticências que se desenham sozinhas

Sentei-me num tapete-de-sombra e voei em cada cor que se escondia de mim .
Tapete mágico, (de luzes-de-lua-nevoeiro, que me percorre as veias da alma, sem medos nem angustias, fundo), quase cristalino,
Vou,
Em estado-puro, num cavalgar desenfreado, sem rédeas, nem universos.
Sou saltibanco-de-fantasias, longe do Mundo…
Sou o Mar que me habita,
Onda-elefante,
Muro,
Pedaço de nada, de mim,
Volátil,
Mudo…
Voo, em tapete-sombra, embondeiro-muribundo, entre espelhos-do-eu,
e escrevo,
lá,
no alto, no (des)mim, nas estrelas do Mar-Egeu,
Hoje, sou o acaso,
Pedra solta,
Papagaio-de-papel,
Sou,

todas as letras que não se escrevem em mim,
Pedaço de alma,
In-verso,
Arlequim”

1 comentário:

Menina Marota disse...

Hoje és...
um poema...
em maré alta
de
todas as marés...

Gostei... assim... simplesmente.

Um abraço ;)

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...