07 setembro 2005

fados

Escrevo lágrimas de guitarra que só ela sabe pintar,
toca em bailados
de-di-lha-dos,
em-sons-de-sol,
a-la-dos,
numa história de encantar…
Não tem reis,
nem princesas,
nem rainhas,
nem sapos,
é fado que sente numa noite de luar.
Sal-ti-ta a musica,
leva a cor e o olhar…
Quente esta musa,
que ousa amar,
sopra a guitarra,
sozinha,
num som de embalar.
Não é sonho,
nem gaivota,
é fantasia que toca para a cigana-de-olhos-de-mar,
soltar o corpo,
e
dançar…
sal-ti-ta-a-ci-ga-na,
nas cordas bambas
desta guitarra que chora
a cantar...

3 comentários:

Fragmentos Betty Martins disse...

Querido Almaro

Cheguei! Já tirei aquele mar que te dava cabinho dos nervos

Como eu Adoro este teu “Fado” é lindo.
É divinal tudo o que escreves!

Um beijo Grande

Menina Marota disse...

Fado...
é saudade...
de palavras no coração...

;)

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

ESte fado...não poderei comentar...porque este fado é simplesmente e tão só um fado....

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...