28 setembro 2005

paragens

O Pião parou,
Caído,
inanimado nos desequilíbrios…
Só o menino chorou,
e
esculpida no chão,
nasceu uma gota-árvore,
adormecida,
com um menino
de corda pendida da mão…

2 comentários:

Duarte disse...

Belo poema pautado pela simplicidade criativa.
Abraço

Poesia Portuguesa disse...

O menino e o pião...
quanta sensibilidade neste poema.

;)

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...