13 setembro 2005

invisibilidades

Mastiguei um pedaço de luz
e
desenhei,
por inteiro, o Vazio
e
a nudez de um Rio, como se a memória adormecesse sem pesadelos, nem muros-caiados-de-silêncios…
Só as sombras eram brancas, frias, (des)luadas na noite que me dormia…
Despenteadas…
Bailarinas invisíveis,
que me consomem vampiras, o sentir e o Ver...

7 comentários:

Estrela do mar disse...

...Almaro, venho agradecer as palavras amáveis que tiveste para comigo neste momento complicado e deixar-te um beijinho de @mizade...

Espero voltar novamente a este teu espaço...pois ainda não ando com disposição para ler.

Fragmentos Betty Martins disse...

Almaro

Obrigada pelo "presente" que me deixaste.


Quando
o espírito
das coisas pequenas
se arvora
na dança de uma carícia
o rumor
secreto das cotovias
fica parado
no teu sorriso de janela aberta
onde os afagos
chegam
com a ausência das palavras

Um beijo

Menina Marota disse...

A luz... essa dádiva...nas tuas palavras.

Boa noite ;)

Dra. Laura Alho disse...

Lindo! :) Os teus textos são cheios de vida. É tão diferente do que estou habituada a ler, que acho que é por isso mesmo que me detenho a ler-te, sempre com um sorriso.

Beijinhos *

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

eu nao mastiguei um pedaço de luz eu olhei directamente para ela e fiquei com os meus olhos cheios de invisibilidade....

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

eu nao mastiguei um pedaço de luz eu olhei directamente para ela e fiquei com os meus olhos cheios de invisibilidade....

Poesia Portuguesa disse...

Sem querer abusar, este Poema foi publicado no Poesias, com uma imagem também da tua autoria.
Se existir algum inconveniente, retirarei imediatamente.
Obrigada ;)

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...