15 setembro 2005

na dor, de querer SER

Tenho no palato o som amargo da terra que secou,
ferida,
gotejada em âmbares derretidos em noites cinza,
sem luar,
Guardo os gritos numa lágrima…
Uma,
só,
e
repinto-a gaivota com colar de horizonte,

Olho-a ao longe,
e
abraço
saltimbanco-palhaço
que alivia,
no grito,
a saudade,
de sentir a terra viva
sem dor,
a voar liberdade...

1 comentário:

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

As lágrimas sabem a sal, por vezes a liberdade também....

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...