01 setembro 2005

hibernações do Ver

Vou olhar a lua,
como uma gaivota que navega sem voares,
transformada em falua,
sem ventos,
nem estrelas,
nem azuis,
nem lugares…

Guarda-me a chave da gaveta…

Podes perdê-la
Tanto faz.

Vou (re)inventar tudo …outra vez...

5 comentários:

Dra. Laura Alho disse...

Nada a acrescentar. Só um sorriso *

BlueShell disse...

Que bom "ver-te" e ler-te outra vez. Tive saudades, sabes?

beijo-te.
Sempre
BShell

red hair disse...

Reinventa as vezes que forem necessárias...
Se tu não o conseguires, quem o conseguirá afinal?

Não te imagino por aí sem "ver"...

Vênus disse...

Olá...
Ah! Essa chave...quem teria este tesouro para guardá-la para você?!
Um beijo!

Menina Marota disse...

"As palavras dirigem-se umas às outras:
dormentes nos dias cinzentos
acordam nos sonhos
mas acordam-nos dos sonhos
salvadoras-matadoras
roedoras de raízes..."

(Excerto do Poema de Ana Hatherly in "O Pavão Negro" - Assírio & Alvim)

Um abraço ;)

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...