Há acordares que nos morrem no dia e na poesia
e
o que sobra são cinzentos fingidos de sombra.
Todos os dias têm cores e sentires, escusas de insistir com essa tua tristeza, foge do poema que te arrasta na melancolia, deixa que as cores se aguarelem no caminho!
Não vês tu que elas estão lá?
Esperam-te!
Não as vês tu, a dançar?
Pobre de ti se te mascaras no tu que te foge do eu…
Deixa A poesia,
e
embebeda-te do dia.
Não A escrevas,
não A sintas,
não A pintes.
VIVE-A!
Ama-A !
Ai!
Quando o Ulmeiro me abraça e se põe a sussurrar,
não sei o que faço,
não sei que diga,
entrelaço-me,
adormeço
e
esqueço
o
Eu,
que não acorda
e
me fadiga…
3 comentários:
Olha, mouro com olhos de criança,"deixa A poesia,e
embebeda-te do dia..."!
[Bom, apeteceu-me brincar com estas coisas lindas que tu escreves mas achei melhor não o fazer para não te estragar os comentários!]
Toma lá um beijo e continua a escrever sim, faz-me esse favor! ;)
"...Deixa A poesia,
e
embebeda-te do dia.
Não A escrevas,
não A sintas,
não A pintes.
VIVE-A!
Ama-A !..."
Amo-A nas palavras sentidas, tropeçadas, invertidas, que saem de mim...
Como amo as tuas palavras e todas as palavras que me fazem sentir bem...
Um abraço ;)
"Pobre de ti se te mascaras no tu que te foge do eu…" e eu saio em silêncio repleto de sentires e vou ver as ondas no mar que hoje acalmou
Um beijinho, Zé
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