05 outubro 2004

o meu vermelho

Gosto de papoilas do campo, não é novidade. Ninguém fica indiferente à intensidade da sua cor e à sua fragilidade. É a imagem materializada da sensibilidade. Hoje , neste Outono de cores várias, húmidas, acordei com a imagem de uma seara Horizonte-trigo, de amarelos torrados, matizados pelo vento. O céu azul-naif, intenso. Perto do horizonte, um único e solitário vermelho seda, cheio de autoridade a captar todo o olhar do universo. Era a minha papoila…

4 comentários:

lique disse...

A tua papoila a captar todo o olhar do universo. Fizeste-me sorrir porque a tua visão poética desarma qualquer pessoa. Um sorriso bom, um sorriso de doçura, amizade e admiração. beijos

musalia disse...

O teu vermelho, faixa de seda enrolando requebros de gueisha, ardendo entre o céu da paisagem e a paisagem do teu céu. Papoila embriaga, sabias? Mas é doce o seu embriagar, é um desejo que não seca, que renasce em cada sorriso teu...
Beijinho, Almaro.

Anónimo disse...

cuida bem da tua papoila!mas não lhe ponhas um campanula
beijos
nani

rfarinha disse...

... E pensar que nascem sem que ninguém as semeie... ;) bjs

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...