Há um vento que me arvoreia verdes
e
segreda,
nas florestas sem luz,
palavras desabridas,
feridas,
cegas,
vindas do nada,
sangradas,
perdidas…
Há um vento que dança
desfolhando,
palavras roucas
desavindas,
esquartejadas
pela lança,
de um grito de criança…
Há um vento que esmorece…
que morre
sem esperança
29 setembro 2005
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3 comentários:
maresiaE o vento cansando mexeu meus cabelos, que resistiram e não voaram....e ficaram..
Há um vento
que desnuda a minha alma
ferida
sensível
calada
entre o prazer
de ser
e a dor
de sentir
com coração
de criança...
Há um vento
que me desperta
deste marasmo
e me
trás vida
e sentido...
mesmo que
sem esperança.
Um abraço ;)
Os ventos fortes, desta manhã, trouxeram-me de volta.
Não sei estar ausente de vós...
das vossas palavras...
Um abraço e boa semana :)
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