Tenho duas mãos que se abrem e fecham, como flor, mas só uma vida inteira as ensina a ser cor…
Fecho as mãos como quem fecha os olhos, mas o universo escorrega entre os dedos que rezam…
Só o olhar sabe guardar o Universo, vendo-O…
In “ Apontamentos para um manual da serenidade” ou como para sentirmos devemos sobretudo, estar de fora
07 outubro 2005
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2 comentários:
Minhas mãos cheias de nada, vazias de tudo...minhas mãos...guardam o calor de outras mãos, para me aquecerem quando precisar de outras mãos
Mãos
que se abrem e fecham
como flor...
chuva no poema
noite que flutua na rua
numa estranha geometria
pontuação que se fecha
sobre o tempo
colhes
o frio
com as mãos
e
as virgulas
dos poemas
desenhas o
rosto dos segundos
mistério...
na figuração do espaço...
Um beijo grande
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