16 março 2004

cura

Sou pedra esculpida, renascida, em Mar, moldada, removida.
Espreito a noite, farol que me acalma, a dor, a amargura, no infinito, em sinal de procura.
Contraste de luz que aponta afectos,ternura.
Olho direcções, em cores que se cruzam, que hesito.
Palavras ocas, que dançam, se abraçam e loucas, se curam.

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...