Encontrei um povo que vivia numa enorme árvore que espreitava as nuvens e o mar. Não se lhe conhecia feitos históricos, actos de bravura ou conquistas além-mar, além terra ou mesmo além árvore. Era discreto e contemplativo este Povo que tinha como missão OLHAR, compreender e interpretar.
Cabia nele todo o Universo.
Todos os dias, o Mestre descia da árvore e escrevia as descobertas na areia límpida da praia…
Questionado um dia sobre a forma como o seu Povo conservava e transmitia o conhecimento, o Mestre suspirou e disse com voz serena:“ Foi a única forma que conseguimos encontrar para armazenar tudo o que apreendemos do cimo da nossa árvore...”
10 março 2004
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