24 julho 2004

acordar tarde em bocejo de mar

O mar acordou sem cor. A sua. Cinzento. Segredou-me que vinha mais tarde. Esperei. Fiquei a ouvi-lo

1 comentário:

Anónimo disse...

Encontro-me sentada numa qualquer praia da minha memória, à espera. Espero na praia dos sentidos, enquanto o mar me traz sussuros de palavras que não chegam, e o teu cheiro a maresia. O sabor a sal que me toca os lábios é o teu sabor. Espero sem esperar.

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...