17 julho 2004

intensidades

O corpo fugiu-me, deixou-me suspenso do tempo em voo-de-alma. Voar de sentidos, presente, intensamente presente, como se o olhar visse sozinho, tudo por inteiro, sem horizontes. Intenso, este olhar que se atrevia a ver mesmo sem luz. Olhar penumbra de noites de maresia de luz-lua. Olhar-voador. Olhar-gaivota. Dolorosamente livre! Sublime...

Sem comentários:

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...