20 julho 2004

uma questão de cuidados e de afectos

Temos uma tendência (quem escreve, refere-se a todos aqueles que lhe habitam o eu e que se convergem no seu sentir, semelhanças, de olhos outros com o que vai ser escrito e lido serão coincidências do olhar que se somam no mesmo ver) para sentirmos que o Amor é uma flor que nos cresce dentro do peito e que lhe damos cor com a luz do nosso olhar.
Nada mais errado, o Amor está fora, é flor, sim, mas que precisa mais do que o nosso olhar, precisa de cuidados, muitos, de carinho, de alimento, para poder colorir(desculpem, florir) com o nosso dar

2 comentários:

almaro disse...

quase corei por tão imperdoável esquecimento, que na verdade esteve ausente no sentir da escrita.
Tens toda a razão, D. Agora em jeito de desculpa, sublinho que quando se fala de Amor, se parte do pressuposto que essa interacção existe.

Anónimo disse...

Há amor que vive, e sobrevive sem carinho sem alimento, e esse sim também tras dor.

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...