15 julho 2004

lápis vivo, atrevido que se transformou em desenho...

Desenho o teu cabelo, longo, onda-mar. O teu cabelo. Teu, que só existes no olhar e na cor que se vive no lápis que se chora sépia-sol.
Distancio-me da linha que ondula em praia mar no papel-marfim. Não tem corpo, nem alma. É corpo nuvem que me ardeu-fogo no olhar e que me fugiu, rebelde em linha-cabelo no desenho, que nasceu saudade…

1 comentário:

Anónimo disse...

O lápis desenhou a saudade...

Miss Kafka

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...