15 junho 2005

a forma de uma intimidade

Não sei em que pedaço
do espaço
que
me
abraça,
encontre a suavidade
de
uma
intimidade…
( aquela coisa estranha que nos aquece até ao (des)fim …),
se em gota de sal,
pingada num sorriso,
se em seio,
desenhado,
visto,
de mulher,
desvestida no baloiço da brisa,
ou em orvalho de rosa,
flor,
perdida,
na cor…
Não sei em que forma de lágrima,
ou em que forma,
procure…
Seja ela o que for,
molde,
pintura
risco,
escultura,
esboço,
sonho,
delírio,
loucura,
apenas nuvem,
ou amor,
que surja
do
aqui
ou
do
além…
mas que seja intima.
Sem dor…

Sem comentários:

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...