Encontrei uma árvore que se espreguiçava em mil-braços-de-palhaço-aposentado, espécie rara, porque pastora, guardiã de pássaros-folha…
Tinha momentos de futuros e sorrisos, porque quando os seus pássaros voavam, transformava-se em nuvem.
Gostava de viajar, esta arvore-de-babel de cores muitas e mil cantares…
Descansou na minha sombra…tinha cousas para me contar…sabes, disse-me em sinceridades, já percorri o Mundo, levantada pelos meus pássaros, mas tenho saudades da Terra, estou cansada de me levarem. Perdi raízes. Sequei-me nos sonhos e nas cores de um ir que não me coube no acaso. Tenho-me sede de árvore, de sentir o vento ir com afagos de carícias de penteares. Tenho saudade de sombra, de me passear na sombra em rodares de saia bailarina ao sabor da estrela, ao ritmo da luz. Tenho saudades dos meus passos…só me passeio em sombra…
Guarda os meus voares…quero sentir as minhas folhas
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...
-
Hoje não escrevo. Doem-me as palavras. As minhas, também... choro sózinho, sem elas, no vazio. além..
-
Vou fazer uma pausa. Cousa necessária em alturas de Presépio. É época de caminho. É por aí que vou, sem demoras que é viagem por dentro… Um ...
-
Queria escrever-te, mas as palavras fogem-me, como se me dissessem, “ Agora não! Espera que venham outras de nós, com outros sentires, Esper...
Sem comentários:
Enviar um comentário