A cidade-grande vestiu-se de violetas-fortes.
Parecia uma cidade a retirar o luto, com quase-sorrisos-coloridos escondidos entre muros e paredes de casas que me desconheceram os passos.
Senti-me visitante-intruso nas ruas que se esqueceram de mim…
Tentei guardar o sentir dos violetas-fortes ( com todo o brilho que uma cor nova tem, sem águas), mas estavam presos ás árvores e nem elas me falaram com mímicas de ventos…
Tenho que as percorrer mais vezes, talvez assim elas ( árvores e ruas ) se recordem de abraços e histórias antigas que trocávamos com o olhar.
09 junho 2005
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