22 novembro 2004

ecos que choram em desespero

Lembro-me de um dia ter gritado a quem me olhava cheio de interrogação e duvida, “ Não me inventem o Eu!”…
Hoje, grito-me com os mesmos sons, num repetir cheio de angustia e desespero, “ Não me inventem, deixem-me simplesmente ser Mar…”

6 comentários:

BlueShell disse...

Eu sei. Entendo o porquê do teu desespero. Passei metade da noite a pensar como irias "digerir"...mais essa! Bem sei, porque te conheço...
Do tamanho da galáxia...para ti, Zé!
e...não desesperes...não te deixes consumir por sentimentos que não sejam de paz e serenidade. Estou aqui...se precisares....quando precisares. Shell

Fátima Santos disse...

uma festa no cabelo ou... simplesmete ouvir...deixar-te ser mar...o que te apetecer ou oferecer-te um que escrevi em tempos
Não me perguntem da minha tristeza

não me indiquem caminho
não me clamem Aléns
o meu Além,o meu caminho
está em cada paisagem
em cada rosto
em cada tiro de espingarda
em cada mansarda
em cada choro de criança maltratada
(ou de homem, ou de mulher)
por sobre o mar
na vertigem dos altos
(sempre aquém)

Fátima Santos disse...

Não me questionem
fiquem apenas
sentindo que estou triste!

...faltou :)

musalia disse...

se eu pudesse devolver-te a serenidade...de bom grado me deixaria ficar olhando esse mar em que te diluis...

Beijinho meigo, Almaro.

lique disse...

Pois então sê mar! Ou ar, ou côr ou o que quiseres. Quem te pode inventar senão tu? Beijos

BlueShell disse...

???
...do tamanho da galáxia...

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...