13 novembro 2004

tentativas desajeitadas, ou matemáticas absurdas do sentir…

Tentei desenhar o silêncio...
Não consegui, senão pintar a palavra amor…
( ou terá sido ao contrário? Não é relevante, são sentires distributivos)

Isto de pôr matemática no sentir e nas palavras é coisa que me acontece com raridade.
Deve ser falta do Mar. ( a) mar?

O melhor mesmo é ir vê-lo e mergulhar…

10 comentários:

Anónimo disse...

um abraço GRANDE,com colo e tudo pro meu mano PIQUENOTE.
nani

BlueShell disse...

Não me inclino tanto para a falta dO MAR...
Tu entendes...
Mas a matemática...está em tudo...emtodas as coisas...até nos sentires!
...do tamanho da galáxia!

Lola disse...

procuro as palavras dos poetas para te oferecer o mar
procuro nos dizeres dos poetas o significado da palavra amar
procuro nas teclas em branco a falta do desenho (a)mar

encontro em mim o que os poetas já disseram.
e em ti.

red hair disse...

Onde já se viu isto, pôr a matemática no sentir?!? ;)Deve ser mesmo falta de (a)mar! Apressa-te e mergulha!Um beijo e desejos de bom domingo.

musalia disse...

o mar é sempre o reencontro, com o nosso silêncio, com aquele outro que tentamos desenhar, com todos os silêncios, afinal...
amar...que é amar?...talvez também o silêncio...

Beijinho, Almaro. Envolve o olhar nesse horizonte pacificador...

lique disse...

A matemática está no universo,como tal também deve estar no sentir. E tu bem sabes isso. Margulha então no mar ou antes no (a)mar, porque o mar deve estar frio de mais. Beijos

rfarinha disse...

É impossível desenhar o silêncio a dois... quando o conseguimos é porque já não existem duas pessoas e estamos mais sozinhos do que pensávamos ;) Bjs

Anónimo disse...

Estranho...acabei de ler sobre o silêncio no http://antonielcampos.blog.uol.com.br/, agora venho aqui e encontro o silêncio novamente. A matemática deve explicar. Ela julga saber tudo, diz explicar tudo. Mas será que ela pode explicar os sentimentos? Se sim, descobri então a solução pra mim: Fazer as pazes com a mãe das ciências. Nunca nos demos bem é a verdade. Gostei desse cantinho. Pretendo voltar. Contemplar tuas letras-aguarelas é bom...
oescrevinhador. weblogger.com.br

Fátima Santos disse...

matemática falaste e fiquei a pensar
pensei sem dar por tal
afinal...
da soma à propriedade distributiva
passando pela divisão
chegando ao integral e à derivação
subindo ao exponencial
(depois de passar pelo logaritmo)
lapalaciando um pouco
descendo à equação do primeiro grau
subtraindo...
também multiplicando
perdendo-se nas séries
convivendo com primos
(com ou sem complexos)
cruzando uma matriz
(versores e tensões a rodos!)
uma tangente aqui
um vector acolá
tendendo ao infinito
num qualquer limite
sei lá...quem disse
que se perdeu de amores
por coisa simples
que encontrou bonita
(coisa de amar ?! que sei?!)
dois parêntesis e uns números
o Binómio de Newton?!

desenhar o silêncio
matematizar a escrita!

tudo símbolos linguagens
tudo a alma escrita!

Recebe em factorial (abração)
(desculpa estragar a tua poesia linda! bjs)

Fátima Santos disse...

laplaciando!!! rsss

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...