Um poema afinal não se escreve,
nem se desenha,
nem nada.
Um poema oferece-se,
como quem dá uma flor-camuflada-entre-dos-dedos-de-uma-mão-que-acaricia,
mas com os lábios,
ou com o olhar,
todo desarrumado de sentires,
para nos extasiarmos na procurar dos sorrisos que se soltam em cada viagem que nos transporta, aos caminhos por onde ele andou antes de nós…
10 março 2005
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1 comentário:
um poema nasce dentro de nós e para os outros. mal se escapa, não o aprisionamos mais...
beijos de saudades.
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