Tenho a mão-cheia-de-chuva, e não sei o que fazer com ela, se bebê-la, se a largar no céu, na terra ou semeá-la nascente…
Ela bem tenta dizer-me qualquer coisa, mas não lhe conheço as palavras... julgo entender que “ caí do ninho...”, por isso desenhei-a pássaro e larguei-a a voar.
Não voltou, devo ter entendido bem o falar da chuva que se aconchegou na minha mão...
22 março 2005
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4 comentários:
"Gotas de infância
até ao mar, até ao gira-sol
imperceptíveis
Libertas presas de si
por serem águas tão-só
Cativas de outras liberdades
serem mães de arcos de mil íris
ventres de flor de sal
Sacias sedes salinas
salgas desejos marinhos...
Deixo mais um poeminha e vim desejar-te um bom dia!
BJS
NANE
Olha, mais um blog de Aveiro... =D
Obrigada pelo teu comentário no •▪•●Brainstorming●•▪•. Entretanto, se quiseres dar um voto a uma conterrânea tua, passa Na Blogosfera e vota em Wakewinha! ;)
Vou linkar-te tão breve quanto possível... Visita-me sempre que quiseres. ;)
fizeste bem em devolvê-la ao céu...assim poderá cair de novo na tua mão e no coração da terra e florir!!!
beijos e aquele abraço
nani
Certamente...a chuva quer-se solta, em liberdade!
Sempre, BShell
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