25 março 2005

sem carta de marinhar

Não sei o que me prende hoje a esta cadeira, entre paredes e estantes multicoloridas, talvez seja o fumo-aroma-cachimbo-que-afaga-um-gato-sem-botas, que me pensa, lento numa procura intensa da descoberta-do-que-me-trouxe-ao-existir
Vagueio na humanidade, como o sangue se navega nas minhas veias...
Quando um de nós parar, desistimos ( des-existimos) ambos. Mas o sangue, sabe o que faz, eu não, o que não me impede, apesar de tudo, de me percorrer na humanidade, mesmo sentado numa cadeira, a olhar vazios…

3 comentários:

Sara Mota disse...

Uma boa Páscoa, almaro :)
Jinho*

lique disse...

Que no horizonte do teu olhar não estejam só vazios. Um beijo e o desejo de Boa Páscoa.

Vênus disse...

"Quem sabe te encontro
Na alma desarmada
Que une nossos silêncios..."

Almaro, esperei 13 anos e hoje realizei um antigo(pequenino)desejo...Agora só falta realizar os outros(mil deles, cada dia um novo) Essa é a razão de existir...É sonhar, esperar que a vida seja mais que olhar pela janela a vida que passa..viver intensamente, mesmo em pensamentos ou em poesia, mesmo na entrelinhas...
BJS

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...