Pintei folha de papel de aguarelas , só com letras, não de cores, mas de cor, só. Cor de letra azul-de-céu-de-verão. Só falta mesmo elas ( letras) perceberem o que me ia na alma e juntarem-se todas sem ficar nenhuma fora do papel que se ofereceu, confiante à pintura ( coitado...).
Vou tocar o meu violino-trompete-que-chora-sons-de-guitarra, sempre é mais divertido, vê-las dançar no branco-nuvem-que-não-chorou-ainda, em compassos de sonho em noite que não se pensou, do que senti-las tristes e baralhadas com o sentir que se não disse…
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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...
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Hoje não escrevo. Doem-me as palavras. As minhas, também... choro sózinho, sem elas, no vazio. além..
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Vou fazer uma pausa. Cousa necessária em alturas de Presépio. É época de caminho. É por aí que vou, sem demoras que é viagem por dentro… Um ...
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Queria escrever-te, mas as palavras fogem-me, como se me dissessem, “ Agora não! Espera que venham outras de nós, com outros sentires, Esper...
1 comentário:
que esse teu som mavioso traga o colorido que te falta há tanto tempo...
beijinho e saudade, Almaro.
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