Passeei na Cidade Grande com passos preguiçosos.
Estava sossegada, nos seus silêncios…até as janelas se divertiam em sombras-de-vidros, com cores atrevidas…
Dilui-me, desassossegado, transformado em sussurros-que-olham-em-ecos-surdos…
Há um choro árabe, quase fado que se derrama em ruas, no olhar, como se a existência se concentrasse inteira num só grito…
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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...
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Hoje não escrevo. Doem-me as palavras. As minhas, também... choro sózinho, sem elas, no vazio. além..
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Vou fazer uma pausa. Cousa necessária em alturas de Presépio. É época de caminho. É por aí que vou, sem demoras que é viagem por dentro… Um ...
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Queria escrever-te, mas as palavras fogem-me, como se me dissessem, “ Agora não! Espera que venham outras de nós, com outros sentires, Esper...
4 comentários:
sede de soprar os papéis
todos os papéis
fome de os ver subir subir
formar uma nuvem
desejo da chuva deles caida
uma chuva de letras
uma água sem gotas
uma água seca
a (ir)realidade do sonho
sede fome desejo d'O sonho
E eu que da cidade fugi, para me enterrar viva no campo! Bj da Fernanda
É um sossego espiritual deambular por essa suras. Betty :)
essa suras = essas ruas, claro! (shame on me)Beijos
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