19 setembro 2004

dor

Os silêncios gritam-me, soluçam as lágrimas que se perdem na memória. Não há música, nem cor, há um dia sem caminho, sem percurso, vazio. A memória foge, redesenha-se dentro de uma caixa, sem nome, sem mistério. Dorme. Não há dor maior do que aquela que se solta num grito sem som nem lágrima. É a dor do não existir…

1 comentário:

lique disse...

Os silêncios custam a suportar e há dias perfeitamente vazios mas não acredito que não haja na tua memória algo que chame a cor de novo. Tem que haver. Beijos

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...