15 setembro 2004

equilibrios (des)encontrados

Desequilibro-me no teu retrato, que retraço a lápis em movimentos luz.
Sou vagabundo que caminha nas linhas do corpo.
O teu!
Desalinho os contornos, geometrizo-os, como quem esconde a alma.
A tua!
Olho-te!
És sempre, TU!

4 comentários:

nocturnidade disse...

...e o silêncio.

lique disse...

Se escondes a outra alma, não estarás a esconder a tua? No desenho das linhas do corpo, também está a tua alma. Terás que procurar o equilíbrio no teu olhar. Beijos

almaro disse...

lique: começas a entender-me. Bem Hajas. É de facto preciso, que os equilíbrios se encontrem, para que linha desenhada e corpo se pintem da mesma cor...

musalia disse...

O que tu escreves é lindissimo. Não me tenho atrevido a comentar, por receio de quebrar essa beleza cristalina.

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...