02 setembro 2004

colo

As palavras que hoje gravo, não são minhas, foram contadas em jeito de história.
É história que se transmite.
É história de gerações.
Meu é só o sentir que elas provocam, em cada passo que dou no meu caminho, vá ele por onde for...
Agarrei nelas e devolvo-as ao vento, para se viverem...

"Mãe, mãe, tu mentiste-me!
Porque o dizes, meu filho?
Disseste-me que Deus estava em todo o lado e não é verdade, Mãe! Hoje andei pela praia e só vi as minhas pegadas na areia...
Andas muito distraído, filhote. As pegadas que viste na areia, eram as Dele, que te levava ao colo..."

6 comentários:

nocturnidade disse...

se tens um deus que te leva ao colo podes considerar-te feliz, não?
gostei muito do texto.

Anónimo disse...

LetrasAoAcaso


Sem surpresa, porque nos habituaste á qualidade literária, deparo-me com mais um excelente texto.
Um abraço

Sara Mota disse...

Muito bonito este texto. Fez-me sorrir.

:)

Estrela do mar disse...

Bela escolha para se começar o fim de semana que aí vem. Este texto é engraçado e também me fez sorrir. Bom fim de semana Almaro.
Bjos.

Anónimo disse...

:)

lique disse...

Olá amigo, boa noite! Bela história a que aqui contas, mesmo sendo só palavras que devolves ao vento. O vento trouxe-as até aqui e soube-me bem lê-las. Bjs

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...