28 setembro 2004

violino-barco

Oiço um violino-que-me-chora, a sorrir. Funde-se suave no que me voa e canta palavras-som que se vivem sozinhas. Liberta palavras-cor que me levam o Tempo. O meu. Só. É violino-onda, que me navega na alma. Oiço um violino que me acalma. Prece de mãe que embala, filho que vê partir. É violino-barco que me chora, que me leva, sem mentir...

5 comentários:

inconformada disse...

Bonito este violino-barco que tocaste ao meu ouvido :-)
(beijo)

BlueShell disse...

Mas esse vilono-barco não é só teu: ele chegou aqui, pelas tuas palavras-luz e me embalou também! me acalmou e me continua a navegar na alma.Obrigada por estes momentos de paz...Bjs

Estrela do mar disse...

Como senti o "pulsar" desse violino tocado aqui bem pertinho de mim, em pequenos murmúrios de choros e risos, abraçados pelo vibrar do seu arco.
Que boa esta sensação, Almaro.
Um beijo*.

musalia disse...

Violino-arcoíris, que nos acalenta os sentidos, os pensamentos e nos desperta emoções. Sinestesia quando se move, no espaço que se esconde dentro de nós, e nos transporta em outros espaços onde as cores se reúnem.
Almaro, tanta poesia nas cores que distribuis nas nossas almas!
beijinho.

lique disse...

Acho que ouvi o som do teu violino. O que tens na tua alma e que, de uma forma tão poética, partilhas connosco. Beijos

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...