29 maio 2005

pinturas em fim de tarde

Prendi-me às velas de um barco que se escondeu onde o mar e o sol escorregam, abraçadas ao mistério da Descoberta…
Sopro o vento,
a fingir-me caravela…
Voo,
em brancos-bruma,
e
sou,
Gotas-sangue,
de aguarela.

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...