Nunca tinha desenhado um palhaço apaixonado por um piano, abraçado entre os brancos-negros da melodia e o colorido do seu olhar...
De trompete, de violino, de pandeiretas e tambores,
muitas,
de piano,
nenhuma.
Hoje saltou-me um, no desenho, mas não lhe dei nome...
Um palhaço não deve ter nome.
Uns tiveram, Pierrot , Arlequim, mas esses não eram bem palhaços eram poetas, palhaços foram só as imitações que se teatralizavam em gestos premeditados do rir .
O meu não tem nome, é inimitável…
01 maio 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...
-
Hoje não escrevo. Doem-me as palavras. As minhas, também... choro sózinho, sem elas, no vazio. além..
-
Vou fazer uma pausa. Cousa necessária em alturas de Presépio. É época de caminho. É por aí que vou, sem demoras que é viagem por dentro… Um ...
-
Queria escrever-te, mas as palavras fogem-me, como se me dissessem, “ Agora não! Espera que venham outras de nós, com outros sentires, Esper...
3 comentários:
É inimitável e não precisa de nome. É apenas um palhaço com um piano e isso chega... desenha sorrisos nas faces e faz dançar.
Olá Almaro
Sempre que penso em "palhaços" é tristeza que me ocorre, o fazer rir a sangrar por dentro... tens razão Palhaço não precisa de nome. Já por si ele é! tão Grande... MAIOR que se completa!
Um beijo
O Pierrot foi em tempos um personagem que eu adorava. Indentificava-me a 100% com ele. Hoje não... vejo-lhe tristeza nos olhos. Uma ternura infindável. Uma história eterna.
Não quero isso para mim.
Beijinho grande *
Enviar um comentário