Pintei o silêncio a pó-de-giz.
Negro.
Fragmentado.
Há silêncios que se colam à pele como o nevoeiro-de-áfrica, denso, pesado e ferem a alma com uma lámina-sabre. Carniceira!
Despedaçam-nos, vivos-sangue sem uma única lágrima no olhar e um desprezo INTEIRO…
No entanto vou,
cego,
numa planura disfarçada de horizonte,
ébrio de VER…
23 maio 2005
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1 comentário:
Almaro
Há silêncios que são transbordantes de dialogos. e há silêncios que valem mais que todas as palavras do mundo!!!
Parabéns
Piedade Araújo Sol
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