29 abril 2004

no entanto eram árvores

Hoje as árvores dançaram, loucas, ora verdes, ora sombra-verde-prata, a fingir-se levantadas do chão.
Não eram folhas, eram ondas, crina de cavalos alados, que não sabem para onde vão.

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...