19 abril 2004

Bate-me à porta.
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O coração salta-me em descompasso, em grito surdo que me assusta. Olho e olho-me perdido no vazio de quem me chama.
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Não encontro rosto, nem feições, nem lágrima, nem emoção. Salto-me em muro que se ergue.
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Explosão de dor que persegue, que corre, que encontra e arde.
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O espelho estilhaça em sangue de menino que olha, que Te olha.
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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...