20 abril 2004

não te sei, mas vejo-te

Desenho-te, sentada em mesa de café. Envolvo-te em azuis cinza e luz pouca, que se fuma, que se esfuma. Pensas, olhas-te no papel que escreves, nas palavras que te dizes.
Não te sei, mas vejo-te. Sonhas em tons creme de azuis que vivem, e dançam e embalam.
Desenho-te silhueta em sono de menina, agora deitada, a ouvir as palavras que te dizem

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...