20 dezembro 2004

quando se ouve poesia

Desenho-te, não o corpo, não as palavras que te correm sentidas no dizer de um verso, mas a menina que brinca com o olhar e os sorrisos que te fogem do VER abraçados em alegria.
Sorrisos endiabrados de sedução e fantasia.
Vagueias, no palco, numa história que não contas, mas que te desenha nos gestos, um bailado de contares infantis…Quatro, dizes tu, personagens deste conto, sublinhas…
São de facto.
Quatro.
Quatro melodias, mas um só olhar, e esse é o teu.
Só teu.
O de uma menina que foge do corpo, da pele, da vida e dança com os olhos, divertida.
Não eram precisas palavras, para ouvir poesia.
Bastava aquele olhar, e ficava ali todo o dia…

8 comentários:

inconformada disse...

Há olhares assim... :-)
Beijo

Cláudia S. disse...

Um beijinho e obrigada

musalia disse...

nada como um bom serão de poesia. a vida flui, nos gestos e nas palavras, mesmo as que não se pronunciam.

beijinhos, Almaro.

nobody disse...

Definitivamente um blog de passagem obrigatória para mim, sempre que "navego" por este mundo virtual (ou não!). É um prazer ler este tipo de escrita!

blimunda disse...

ai, almaro, que a tua música me faz bailar... menina... outra vez...

Estrela do mar disse...

...lindo este teu poema...fez-me sentir menininha...e foi muito boa essa sensação. Obrigada.
Um beijinho*.

BlueShell disse...

Sinto-te feliz...e isso me deixa tranquila.
...do tamanho do universo!

lique disse...

Quando as palavras se fazem leves e belas, fica esta sensação de encanto em nós. Um dom só teu.
Amigo, desejo-te um Feliz Natal com o calor e a doçura que esta época nos pode trazer. beijos

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...