Tentei desesperado desenhar uma flor que não queria existir. Fugia-me do lápis em gota de aguarela, envergonhada.
Escondia-se em cada pedaço do olhar que a inventava, triste, desfragmentada.
Não me desenhes, se não me sentes, se não me ouves, se não me cheiras. Não basta que me saibas a cor, disse-me baixinho para não me envergonhar nem me fazer sentir dor.
Como era linda, a cor daquela flor…
14 dezembro 2004
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3 comentários:
Não a pintaste pois não??? ÂH???
...da Galáxia, BShell
e porque teimas em desenhá-la se ela não quer...fazê-la sorrir, talvez...
Beijinho, Almaro.
E nesses casos, amigo, mais vale não teimar. Para quê desenhar a flor da qual só sabes a cor? Por mais bela que ela seja... Beijos
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