08 maio 2005

coisas de amor

Aviso desde já,
conhecidos, e outros,
anjos e anjas,
incautos ou pensadores
que quem escreveu o que se segue não percebe nada do assunto,
não é teoria,
nem verdade inteira,
nem tão pouco pedaço dela.
Não peçam explicações nem desenho.
Explicação para o sentir não há e o desenho é difícil, como sério, é pintar uma lágrima cristalina de mil reflexos, cada um com cor diferente, e ao pintor só lhe ensinaram sete,
não mil.


escreveu-se, o sentir assim ( o tal do aviso):


Não entendo porque é que a pessoa a quem se DÁ amor (só mesmo um humano, tem este tipo de problema existencial, todo o resto da existência é muito menos complexa no sentir), só se satisfaz se ouvir dito ou escrito (mas sobretudo dito, vezes muitas) AMO-TE!"


Não entendo!
O amor não está na palavra, transborda nos gestos e no olhar…

7 comentários:

Anónimo disse...

porquê?
porque nem todos tem olhos de colibri.nem todos sabem ler os gestos e o olhar.
e depois há o outro lado, ao ouvir dizer AMO-TE temos a confirmação de que quem dá o amor tem consciencia que ama,sabe o seu amor.porque também há quem não tenha olhos nem para si mesmo...
depois, somos seres humanos.. e o verbo faz parte da nossa comunicação!
dizer AMO-TE é como encher uma folha de cores de arco iris,é como desenhar outros sentires.dizer AMO-TE é fazer poesia,tocar trompete,violino ou saxofone.
dizer AMO-TE é viver o AMOR inteiro.porque dizer é também um gesto e um olhar.
AMO-TE.
nani

almaro disse...

Nani: Vês, tenho razão na duvida, foi preciso 43 anos para ler e ouvir ( mesmo que só lido) palavra tal, dita e escrita pela mana. Nunca o disseste assim tal qual, e eu nunca precisei de ouvir, sempre esteve escrito no teu olhar...

Anónimo disse...

porque está apagado o meu comentário?

almaro disse...

Reservo-me no direito de apagar todos os comentários que de uma forma ou outra me incomodam. Tenho vários critérios e vários estados de “incomodação”, quem me conhece sabe quais são. Não sinto por isso necessidade de os enumerar, até porque variam. Mas há uns que não controlo, são os que nascem naturalmente por impulso, são afinal os únicos verdadeiros, aqueles que me delimitam o sentir, o meu. Sendo meu, não implica ser mais importante que outro, como o teu por exemplo, mas quando estou no meu espaço, é o meu sentir que me controla…

Anónimo disse...

Reservo-me o direito de invadir o "teu espaço" já que nunca tiveste pruridos em invadires o meu e lá, aqui em mim, deixares semeado apenas dor e aridez...Fá-lo-ei, eunqunto me lembrar da mágoa que provocas nos outros.

almaro disse...

ficará então, este teu comentário em jeito de aviso.

almaro disse...

não vale a pena insistires. todos os comentários que se seguirem serão apagados. não tenciono alimentar discussões, nem em publico nem em privado. fica o comentário acima, repito, em jeito de aviso aos incautos . podes considerar o que entenderes, chamar-me os nomes que muito bem sentires, é um direito teu. Podes gritar que estou a censurar de azul ou a vermelho. Talvez esteja, acredito que o esteja, mas é um direito a que me assiste neste espaço ou noutro por mim criado. Este espaço existirá até sentir prazer que ele exista e acredita que não serão os teus comentários ou de outro “qualquer alguém” que me tirará o prazer de aqui estar, da forma que eu bem entender.

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...