01 maio 2005

pianos...vivos

Nunca tinha desenhado um palhaço apaixonado por um piano, abraçado entre os brancos-negros da melodia e o colorido do seu olhar...
De trompete, de violino, de pandeiretas e tambores,
muitas,
de piano,
nenhuma.
Hoje saltou-me um, no desenho, mas não lhe dei nome...
Um palhaço não deve ter nome.
Uns tiveram, Pierrot , Arlequim, mas esses não eram bem palhaços eram poetas, palhaços foram só as imitações que se teatralizavam em gestos premeditados do rir .
O meu não tem nome, é inimitável…

3 comentários:

Alexandra disse...

É inimitável e não precisa de nome. É apenas um palhaço com um piano e isso chega... desenha sorrisos nas faces e faz dançar.

Fragmentos Betty Martins disse...

Olá Almaro

Sempre que penso em "palhaços" é tristeza que me ocorre, o fazer rir a sangrar por dentro... tens razão Palhaço não precisa de nome. Já por si ele é! tão Grande... MAIOR que se completa!

Um beijo

Dra. Laura Alho disse...

O Pierrot foi em tempos um personagem que eu adorava. Indentificava-me a 100% com ele. Hoje não... vejo-lhe tristeza nos olhos. Uma ternura infindável. Uma história eterna.

Não quero isso para mim.

Beijinho grande *

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...