16 janeiro 2005

dependências

Assomou em jeito de sopro um vento milenário, com um pedaço da minha "verdade de hoje", ainda esboço, mas já com matizes de cor.
Segredou-me assim, em silêncio ...“tu só existes enquanto alguém depender de ti (não vinha com instruções mas depreendi que "alguém", não é necessariamente, pessoa, gente, mas qualquer coisa que é no momento e que está com a nossa imagem em si …).
Até tu quando deixares de depender de ti, abdicarás de existir…
IN
“ Apontamentos para o manual de serenidade”, ou como necessitamos de acarinhar as nossas dependências, para olhar o azul...

4 comentários:

Fátima Santos disse...

DEPENDER palavra grossa palavra agreste. não a palavra que essa apenas traduz. forte agressivo o que ela (me) diz. em mim desejo o VIVER COM o alguém a coisa o eu de mim. esse desejo(teu)de azul olhar (qual terei eu de cor de olhar?)me diz num meu agora manual que folheio de meu eu em mim... VIVER COM é um acontecer de acarinhar/ver/olhar/aceitar/perceber/amar os dependeres de...

DEPENDER ficou(me)suave palavra levre. não a palavra em si. eu talvez a olhar de um outro olhar para ela - palavra e o que ela traduz.

Estrela do mar disse...

...subscrevo na íntegra...

Tem uma boa semana Almaro.
Um beijinho*.

lique disse...

Posto que esta é a tua "verdade de hoje", eu digo concordo e não concordo. Concordo que abdicamos de existir quando deixamos de depender de nós. Não concordo totalmente que só existimos se alguém depender de nós. Mas este verbo "deoender" tem que se lhe diga! Beijos

Anónimo disse...

pensei o mesmo, fernanda!!!
na verdade não há sorte maior do que aquela de possuir uma alma optimista!!!
seremos eternas porque depender está no exacto ponto de equilibrio do existir!eternas e felizes!
aquele abraço mano
nani

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...