Saio de mim num sopro de perguntas, como quem duvida que sente, que existe. Não é a resposta que me sacia, mas a certeza de me saber inteiro.
O vento levou-me em pedaços.
Procuro cada fragmento, com a sede de um olhar que aguarda um sentir.
Só o lápis me reconhece, porque fixou as linhas que me separam da sombra.
Hoje sou o que o lápis me sorrir, só depois saberei cor.
Que sejam quentes as cores que se colarem no cenário dos meus passos, o frio paralisou-me a alma que se esconde sozinha a ouvir um violino que fala a linguagem do vento, dos rios e que voa em forma de nuvem...
30 janeiro 2005
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