03 janeiro 2005

sentado...

É uma espécie de presença contínua que me olha em brilhos atrevidos, este Teu estar em mim…
Percorres-me os sentidos, sem devorares o Tempo, porque O esqueço, porque O não sei quando toco esse Teu olhar por detrás do Ver.
Não há cor nem sentidos para o pintar ou escrever, é como um desenho de criança, só traços e cor, entre silêncios de um sorriso.
Sento-me…a ouvir-Te e a dizer-me caminhos…

9 comentários:

Lola disse...

Desenha-me uma ovelha. Disse o Principezinho ao aviador.
A necessidade desta ovelha era a salvação do seu mundo. As ovelhas coeriam os embondeiros e salvariam os seu mundo de explodir.
Mas.. e se a ovelha comesse a sua Rosa?

O aviador era um Homem Sábio. Desenhou a ovelha dentro duma caixa. Desenhou apenas e tão maravilhosamente um sonho que se cumpriria no sorriso do Pricnipezinho.

(Le Petit Prince.. versão agora, apenas minha e de cor)
Um beijo

lique disse...

Sabes que não estou a ver nada nem ninguém a dizer-te caminhos? Tu és teimoso, de uma teimosia doce... e descobres os teus próprios caminhos. Beijos

Fátima Santos disse...

sentada a ver para além do olhar os teus desenhos um a um e as fotografias senti que devassava um algo que estava muito lá muito pra lá em cada um deles em cada uma delas...silêncios segredos gritos...algo mais do que eu via de olhar apenas (senti que devassava...estranho...)

almaro disse...

Fernanda: Hoje o texto veio sem instruções, percorreu-me o sentir e saiu assim, quase em jeito de oração. O acreditar não se explica. Vive-se com o sentir…

almaro disse...

Lola:Desenhaste-me um sorriso, porque Principezinho desenhou-me o sonho. Ainda hoje ando com a minha flor, a minha raposa e o meu elefante engolido por uma cobra a saltitar-me a fantasia, tudo junto embrulhado num enorme laço de afectos…

almaro disse...

Lique: querida Lique, sou teimoso, é verdade, mas quando O sinto em mim sou todo olhar e ver…

almaro disse...

Seilá: Para lá de cada um deles, está um sentir que se expõe na maior das transparências, umas em cor de lágrima, outras em azuis mar, mas todas elas horizonte, e o horizonte não se profana, não se devassa.
O horizonte tem o pequeno mistério de nos levar, de nos encantar e de nunca se deixar atingir.
Tu não o devassas, acolhe-lo no teu olhar e no teu sentir.
Ele, o meu horizonte, aquele que me faz ir, está ai, escrito, desenhado ou fotografado, para ser percorrido, é teu, grita-o repinta-o, rescreve-o, ressente-o.
O caminho percorrido deixa de ser nosso.
Nosso é apenas o instante do passo…

musalia disse...

...pródigo em respostas...:)

O sorriso que te habita, interior, colhido e não roubado. De caminhos, apenas iniciados, apenas indicados, mas que te devolvem a vontade de seguir...

Beijinhos, Almaro.

musalia disse...

...pródigo em respostas...:)

O sorriso que te habita, interior, colhido e não roubado. De caminhos, apenas iniciados, apenas indicados, mas que te devolvem a vontade de seguir...

Beijinhos, Almaro.

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...