08 janeiro 2005

enganos

Sei um violino que me fala,
diz em segredos onde estou,
murmura, desassossegado, não se cala,
canta-me sozinho,
por fora e por dentro, o que sou...
Sem ventos, nem geada,
oiço-o, sem dança,
nem cor,
tenho os olhos fechados,
para sentir o mais pequeno nada,
do caminho para onde vou,
sem dor.
Toca, o violino, mais a flauta, tudo som.
O sentir, esse ficou distraído a bailar na gaivota que voou…
Musica de um nada,
quase flor alada,
desta vida que me enganou…

8 comentários:

BlueShell disse...

Apenas para te deixar um beijo...do tamanho que quiseres. BlueShell.

almaro disse...

fernanda: foi a ouvir Vivaldi que deixei estas palavras entrarem no meu olhar...

almaro disse...

Concha azul: Há dias em que as sombras nos desenham a alma, outros em que a alma nos dança colorida, em ambos somos sempre nós. Só o reflexo não é nosso. Um beijo e não te esqueças que só a olhar em frente se vê o horizonte.

lique disse...

Deixa a música do violino entrar em ti. E depois vai escutando os outros instrumentos. Verás que essa sensação te abandona para seguires apenas a música. Em paz. beijos

lique disse...

Deixa a música do violino entrar em ti. E depois vai escutando os outros instrumentos. Verás que essa sensação te abandona para seguires apenas a música. Em paz. beijos

Fátima Santos disse...

oh! Almaro! Oh! Zé! a Vida não engana deixa-me dizer A Vida É simplesmente a gente a SER e a gente sim parece que se engana de querer...a Vida não ela É em cada um ao som do violino do piano ou no silêncio um instrumento lindo para a ouvir à Vida! um beijinho Zé

Estrela do mar disse...

...eu por acaso não sou grande apreciadora de violino, se for tocado a solo...mas juntamente com outros instrumentos...gosto muito...ainda mais com flauta...esse instrumento que eu estudei e que tanto gosto...

Tem uma boa seman Almaro.
Um beijinho*.

musalia disse...

o violino é lindissimo o seu som, combinado com outros. A minha paixão é ouvi-lo no Triplo Concerto de Beethoven, nada mais magnífico. Ouve-o, Almaro, acalamará essa dor em que te sinto.

beijinho meigo.

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...