22 janeiro 2005

Sem desistir

Não vale a pena mentir,
não me sei no que dou,
na intensidade do que sou…
Não me soletrem o olhar,
não estou!
Não vos peço caminhos,
Não vos peço nada,
Vou!
Só!
Ferido na asa.
Olho,
as vezes que chorei,
a intensidade com que amei,
de mais…
Hoje,
deslizo-me no sangue,
a sentir,
em dor que só eu sei,
sem cais.
Não vale a pena fingir…
Amar?
Só olhando o mar,
que vai e vem,
sem desistir…

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...